Marconi recebeu R$ 1,7 milhões em espécie ?

O relatório compara diversos trechos de conversas e com auxílio de saldos bancários e perícia de geo-posicionamento  das ondas de rádio cria uma história verosímil para a venda da casa de Marconi. Não apenas isso, mas de que o governador receberia mensalmente dinheiro em espécie.

Um dos casos foi a entrega de R$ 500 mil dentro de uma caixa de computador. Enquanto os subalternos chegavam a chácara de Marconi em Pirenópolis, eram orientados por Carlinhos. A perícia confirmou que  geografia dos locais das conversas é a mesma da descrita nas conversas.

O relatório explica que a frustração de João Furtado Neto era pelo dinheiro ser entregue diretamente ao governador,  nº1, sem passar por suas mãos.

Uma das contas criadas para transferir dinheiro da Delta para pagar o governador seria feita através da empresa fantasma Adécio & Rafael.

Diário de Goiás divulga íntegra de Relatório da CPMI

Como pode ser visto no site, os arquivos estão dispostos em 5 partes:

http://diariodegoias.com.br/images/stories/documentos/MonteCarlo/1RelatorioCPMICACHOEIRAparte1pag00a1000.pdf

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Parte 2:

http://diariodegoias.com.br/images/stories/documentos/MonteCarlo/2RelatorioCPMICACHOEIRAparte2pag1001a2000.pdf

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Parte 3:

http://diariodegoias.com.br/images/stories/documentos/MonteCarlo/3RelatorioCPMICACHOEIRAparte3pag2001a3000.pdf

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Parte 4:

http://diariodegoias.com.br/images/stories/documentos/MonteCarlo/3RelatorioCPMICACHOEIRAparte3pag2001a3000.pdf

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Parte 5:

http://diariodegoias.com.br/images/stories/documentos/MonteCarlo/5RelatorioCPMICACHOEIRAparte5pag4001aanexos.pdf

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Disponível em: http://diariodegoias.com.br/editorias/politica/1352-divulgada-a-integra-do-relatorio-da-cpmi-do-cachoeira-veja-aqui

Geovani confirma depósito na conta do vereador tucano José Maurício Beraldo

O site Brasil247 publicou uma matéria sobre a bancada Cachoeira na Prefeitura de Goiânia onde citava com justiça os vereados Elias Vaz (PSOL), Maurício Beraldo (PSDB) e Santana Gomes(PSD). Beraldo esperneou e disse que iria processar o site.

O blog neste momento mostra não apenas a reunião como também mostra o pagamento que Carlinhos fez ao vereador. Até a conta bancária do vereador, citada por Carlinhos e Geovani, foi tampada para não expô-lo.

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Cairo de Freitas era chefe de gabinete do prefeito Paulo Garcia e já foi afastado do cargo.  Na reunião eles planejam atacar o prefeito através do Ministério Público por causa da obra no Mutirama.

Novamente o jornalista João Unes é citado nas escutas como tendo recebido dinheiro do contraventor.

 

 

Cachoeira usou Eduardo Siqueira Campos em negócios no DF

Todos já sabem que Cachoeira tentou vencer a licitação no DFTrans para a exploração de bilhetes do transporte coletivo. Milton Martins de Lima, diretor administrativo-financeiro do DFTrans foi até mesmo afastado por ser citado nas conversas grampeadas.

Mas há uma série de fatos totalmente ignorados pela mídia nesse caso que mereceram essa postagem.  Isso também aconteceu na Infraero, mesmo após a denúncia feita nesse blog não houve um progresso do assunto na net e nem explicações das autoridades envolvidas.

Essas conversas que serão postadas mostram como Eduardo Siqueira Campos agia em dos negócios de Carlinhos Cachoeira e atuou junto de Alex Son Chung, um importante representante das grandes empresas coreanas no Brasil.

O negócio favoreceria a empresa coreana EB Card. O secretário de transportes, José Walter Vazquez Filho, só não teria favorecido o grupo de Cachoeira por conta de uma greve que atrapalhou os planos. José Walter Vasquez explicou que, de fato se reuniu com representantes da Delta e da empresa coreana, a pedido de Valdir dos Reis, como fez também com outros representantes de empresas interessadas em apresentar tecnologia.

Alex Chung, representando os coreanos, queria que a EB Card tivesse participação direta no negócio, mas Carlinhos Cachoeira tinha um plano melhor, pra ele.  A exploração dos bilhetes, que renderia R$ 60 milhões por mês, ficaria com a Delta e a EB Card e Alex Chung receberia por sua contribuição nos negócios.

Numa das conversas, Carlinhos diz que estava com Siqueira Campos, Eduardo. Gleyb diz que estava no Troia com Júlio e João, duas pessoas importantes dentro do poder judiciário. Júlio é um desembargador e João um ministro de uma corte.

Alex Chung foi a Goiânia encontrar com o governador Marconi Perillo, provavelmente para conversar sobre a implantação de um projeto de VLT em Goiânia. Eduardo Siqueira Campos foi mandado para Goiânia para conversar com Alex sobre o DFTrans. No dia seguinte Alex Son Chung e San Wook Park estariam reunidos com  José Walter Vasquez – secretário de transportes de Brasília – e Marco Antonio Campanella – diretor do DFTrans.

Duas semanas antes Carlinhos diz que depositou R$ 1 mil reais na conta da garota de programa com quem Eduardo Siqueira Campos teve um encontro. Esse programa foi uma forma de incentivo para Eduardo colaborar com os negócios de Claúdio, da Delta.

Alex Chung é um homem importante. Ele foi o responsável pelo desenvolvimento da marca Samsung no Brasil. No Brasil representa não só a Samsung como a Hyundai, Dohwa, Daelin, Daewoo, EB Card e outras empresas. Atualmente é presidente da Câmara de Comércio Brasil-Ásia. Não há negócios entre grandes empresas coreanas e os governos brasileiros sem participação direta do Sr. Chung, já que ele é o intérprete e porta-voz do grupo de empresas coreanas, além de ser sempre o homem convidado a explicar os negócios na mídia.

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Assessoria do sen. Ataídes comenta notícia

Bom dia sr.

Representamos aqui a assessoria de comunicação do senador Ataídes Oliveira, e gostaríamos que o senhor entrasse em contato conosco para que pudessemos lhe passar mais dados atualizados sobre o conteúdo em questão divulgado pelo seu blog. Entretanto, salvo melhor juízo, no nosso entendimento o conteúdo das gravações (irrefutável e de grande relevância), não coaduna com o prefácio da notícia escrito pelo senhor. Para tanto, nos disponibilizamos totalmente no sentido de poder contribuir com seu o trabalho de informar a sociedade sobre a verdade dos fatos.

Para melhor esclarecimento do colega jornalista, enviamos uma nota com a opinião do senador Ataídes.

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CPMI CACHOEIRA:
Que a verdade venha à tona e que o Brasil se moralize.

O nosso País está atolado num “mar de lama”. Onde a regra virou exceção. O trigo está no joio e não o joio no trigo. Ética e moral são palavras obsoletas. Saber mentir, hoje é qualidade. Estamos vivenciando uma verdadeira inversão de valores, chegando ao cúmulo de serem reverenciados e invejados os ditos espertos. Que, na verdade, nada mais são que criminosos dilapidando o bem público.

Os nossos políticos são eleitos pra representar o povo, mas, na verdade, representam seus próprios interesses (com raríssimas exceções). A coisa publica se tornou alvo de verdadeiras pilhagens. É uma mazela total.

A corrupção, tornou-se um câncer em estado de metástase, pois se espalhou pelos quatro cantos deste país. Onde há coisa pública, há corruptores e corruptos. Vai desde milhões desviados de obras públicas ao analgésico de hospitais. Assim, nossos gestores públicos nunca terão dinheiro suficiente para a saúde, educação, segurança, saneamento básico, etc.

A mãe desta corrupção tem nome: chama-se impunidade. As causas desta impunidade são diversas. Mas, quero mencionar somente duas. A primeira são nossas leis frouxas. A segunda, devemos ao nosso poder judiciário. Visto pela notável corregedora de justiça nacional, Dra. Eliana Calmon, que declarou em rede nacional que “existem bandidos de toga”. Como ela, concordo que não se trata da totalidade do Judiciário, mas que causam um estrago enorme espalhando a sensação de impunidade.

O Povo Brasileiro é um povo honesto, trabalhador e não merece passar por isso. Mas em uma população, não só a brasileira, pois é inerente ao ser humano, 20% não se corromperiam por princípios éticos e morais de seu caráter. Os demais 80% não o fariam por medo da punição. Assim, enquanto prevalecer a impunidade no Brasil, reinará a soberana corrupção neste País.

Mas, apesar de tudo, sou otimista e acredito como milhares de brasileiros que o Brasil um dia será administrado e representado por pessoas sérias e comprometidas com o seu povo, porque o Brasil é gigante pela própria natureza.

Quanto a CPMI do Cachoeira, recém instalada no Congresso Nacional, eu não acredito no resultado que todos nós estamos esperando. Afirmo isto porque não acredito no nosso parlamento. Estive lá por quatro meses, como senador da República, e vi de perto que há muitos interesses pessoais. Vejam o caso da CPI do Mensalão, dos Correios e tantas outras até hoje sem punição aos envolvidos. Mas, uma coisa acredito que acontecerá: esta CPMI irá, por força de circunstâncias alheias aos interesses pessoais de alguns de seus membros, dar nomes aos bois. E, dessa forma, irá mostrar os verdadeiros culpados. Aí sim, a condenação virá nos resultados das próximas eleições, ou seja, o julgamento será feito pelo nosso povo.

Explanado este meu ponto de vista sobre a corrupção e a impunidade no nosso País, sinto-me na obrigação de explicar ao nosso eleitor a minha relação de amizade com o sr. Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos. Vivemos a juventude na mesma cidade de Anápolis-GO. Na década de 80, ainda garotos, jogávamos futebol juntos. Até então eu era advogado e contador e, em 1989, iniciei minha primeira empresa. Por força das circunstâncias, afastei-me dos amigos, dentre eles o Carlinhos. Em 2009 adquiri um apartamento em Goiânia, onde morava o Carlinhos, que se mudou do prédio a alguns meses atrás, pelo fato de ter se divorciado. Portanto, passei mais de vinte anos sem contato algum com o Carlinhos, vindo a reencontrá-lo somente agora em 2009.

Quero ressaltar que o Carlinhos, que reencontrei depois de tantos anos, era para mim um empresário competente e bem sucedido, cercado de bons amigos. Como nosso relacionamento é estritamente de amizade, após vinte anos de afastamento, fiquei surpreso com o noticiário nacional. A Imprensa tem mencionado meu nome como amigo do Cachoeira, o que é verdade. Mas nunca tive negócio algum com Carlinhos. Tanto que, voltando a repetir, a Imprensa em nenhum momento tratou de relação de negócios só de amizade.

Também quero ressaltar que no final do ano de 2009, procurei o governador Siqueira Campos, o qual eu ainda não conhecia pessoalmente, até porque tinha uma verdadeira aversão a políticos. Meu intuito era, tão somente, ajudá-lo a voltar ao Governo do Estado para que pudesse tomar conta do povo tão sofrido do Tocantins. Povo este do qual faço parte, lugar este onde vivi toda minha sofrida infância. Mas a pedidos, acabei como primeiro suplente do senador João Ribeiro, pois acreditei que seria uma missão de Deus em minha vida.

Sou um empresário do ramo da construção civil (construo prédios residenciais e comerciais), concessionários Honda e outras atividades. Tendo como sócios somente meus dois filhos. Sem nunca ter participado de nenhuma licitação pública, trabalhando única e exclusivamente no ramo privado. Portanto, quero esclarecer que mesmo pelo fato de ter ajudado o governador Siqueira a voltar ao governo, não tenho um cargo público, muito menos qualquer indicação de alguém para participar do Governo do Tocantins. Como dito antes, não sou empreiteiro, não tenho negócios com o Estado e nunca recebi um centavo de dinheiro público em toda minha vida (com exceção de quando fui funcionário concursado do INAMPS em Anápolis-GO). Até mesmo meu salário de senador, que recebi por quatro meses no exercício do mandato, repassei totalmente para as APAEs de Gurupi, Araguaína e para a Fazenda Esperança (recuperação de usuários de drogas) em Palmas.

Deus foi e é maravilhoso comigo. Não preciso de dinheiro público, fama nem muito menos de poder. Só tenho um interesse como político: Ajudar ao meu próximo. Se for da vontade de Deus, que eu permaneça na política. O tempo mostrará.

Finalmente, quero agradecer o nosso quarto poder de fato neste País, que é a imprensa. Sem ela não sei como estaríamos hoje. E parabenizo o belíssimo e extraordinário trabalho desenvolvido pela Polícia Federal e pelos procuradores, que realizaram a operação denominada Monte Carlo. Pois, mesmo não acreditando na condenação penal dos culpados, ainda espero que o estupro do dinheiro do povo, não fique impune.

Conclamo toda a sociedade, especialmente os jovens, a se mobilizarem contra a corrupção e a impunidade. E, que cobrem mais de nossos políticos, seriedade, honestidade e competência no desempenho de suas funções. É o mínimo que esperamos de todos eles.

Obrigado.

Ataídes de Oliveira.

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A notícia sobre o senador ter sido interceptado pela Polícia Federal em conversas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira não foi mostrada no blog de forma inédita. O senador já havia lançado essa nota, mas o blog informa diversos aspectos novos dos quais o senador não tinha conhecimento e que estão nos arquivos da Operação Monte Carlo.

O esclarecimento do senador não é suficiente diante das revelações feitas no blog porque apresentamos a notícia de forma mais abrangente. O senador precisa explicar quem é o Paulinho, citado nas conversas, que tipo de negócio foi proposto por Carlinhos Cachoeira e se ele aceitou ou recusou a oferta.

O jornalista Luís Costa Pinto, o Lulinha

Quem acompanha o blog sabe que existe um jornalista Lulinha que trabalhava como garoto de recados de Carlinhos Cachoeira na mídia e fazia algumas reportagens para o grupo.  Esse jornalista cobraria de 5 mil a 7 mil mensais do Cláudio, diretor da Delta.

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Agora, descobrimos que a Polícia Federal sabe quem é Lulinha. Ele é Luís Costa Pinto. Já trabalhou no Jornal do Commercio, na Revista Veja, O Globo, Folha de São Paulo, Correio Braziliense e Revista Época. Há alguns anos passou a se dedicar à atividade de consultoria privada de comunicação e análise política. Escreve casualmente para o Leitura Crítica. Em 2010 Luís Costa Pinto coordenou a comunicação e a formulação de estratégia da campanha de Agnelo Queiroz (PT) ao governo do Distrito Federal.

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Nas conversas fica claro que Luiz Costa Pinto estaria fazendo uma reportagem favorável ao prefeito Geraldo Messias (PP), um dos aliados de Carlinhos na política goiana.

 

2018 – Carlinhos Cachoeira, governador de Goiás

Em um dos diálogos entre o senador Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira, Demóstenes afirma que o “homem”, Marconi Perillo, quer que ele concorro a prefeito de Goiânia esse ano, mas que isso só favoreceria Carlinhos Cachoeira.

Demóstenes Torres não concorreria a reeleição em 2016, apoiando seu amigo Carlinhos para a prefeitura e dois depois, ele e Marconi apoiariam Carlinhos Cachoeira para governador. Demóstenes confuso repete 2018 duas vezes, mas a mensagem sugere que seria 2016 e 2018.

Demóstenes acabaria desistindo da candidatura à prefeito e a polícia federal com a operação Monte Carlo acabou com o sonho de Carlinhos assumir oficialmente o Palácio das Esmeraldas. Certamente sairia mais barato do que pagar propinas aos amigos Maguito Vilela, Marconi Perillo e Alcides Rodrigues.

 

Senador Mário Couto e ex-governador Wellington Dias são citados nas escutas.

As escutas da Operação Monte Carlo contém citações ao senador Mario Couto (PSDB-PA) e ao ex-governador Wellington Dias (PT-PI). As informações existentes ainda não são conclusivas, mas os dois passam a ser suspeitos de envolvimento não só com Demóstenes Torres, mas também com Carlinhos Cachoeira.

O petista José Wellington Barroso de Araújo Dias é citado por Demóstenes como “nosso governador” em fala com Carlinhos Cachoeira.

Já com o senador tucano, seria um mero caso de negócios. A aproximação de Mário Couto é feita pelo senador Demóstenes Torres. Carlinhos Cachoeira queria fazer um negócio com Mário Couto, que possivelmente é o “Couto” citado em outra conversa onde é  dito existir um negócio de R$ 144 milhões. A suspeita sobre o senador é grande por ser o único Couto citado em todo o inquérito e por a polícia afirmar serem R$ 144 milhões, quando Carlinhos diz apenas ser um valor acima de R$100 milhões. Está claro que há entre as conversas não divulgadas uma nova escuta revelando o valor de R$144 milhões.

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As escutas apresentadas ainda são insuficientes para concluirmos sobre o envolvimento dos dois, mas eles são muito suspeitos.

A amizade e os negócios do senador Ataídes com Cachoeira

As escutas da Operação Monte Carlo mostram uma relação de grande amizade do senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO) com o contraventor Carlos Cachoeira. O senador empresta avião, marca encontros para tomar vinhos e fazer negócios de milhões.

A conversa mais intrigante no entanto é como o senador Ataídes publicou uma matéria jornalística no jornal O Estado de Goiás através de Carlinhos Cachoeira. A reportagem seria assinada por Marcos Viera.

O senador foi procurado em duas ocasiões para emprestar um avião para Carlinhos. Em uma delas é para Cláudio, diretor da Delta, ir ao local do acidente envolvendo a esposa de Fernando Cavendish, dono da Delta.

Em outra ocasião o senador marca um encontro com Carlinhos Cachoeira, Eliane Pinheiro- chefe de gabinete de Marconi Perillo e Wladimir Garcez. O assunto da reunião seria um negócio envolvendo “Paulinho” e o senador Ataídes onde Carlinhos Cachoeira ganharia R$ 7 milhões.

O senador também procura Carlinhos para saber o telefone do ator e deputado Stepan Nercessian. Marconi Perillo, Demóstenes, Gilmar Mendes novamente são citados nessas conversas.

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A influência de Cachoeira na Infraero

Alguns dos diálogos mais interessantes capturados na Operação Monte Carlo envolvem a nomeação de um funcionário na Infraero. A Folha de São Paulo divulgou a notícia, mas de forma velada e por isso estou expondo todo o conteúdo das conversas.

A figura chave nessa nomeação é “Ferreirinha”  , um homem ligado à José Sarney, que faz as negociações do grupo de Cachoeira com Antônio Gustavo Matos do Vale, presidente da Infraero, após um pedido de Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central do Brasil.

Raimundo Costa Ferreira, que foi porteiro do Palácio do Planalto por 30 anos, e hoje estaria na Infraero, e seria indicado para a superintendência regional.

Julgando pelos diálogos “Ferreirinha” era um homem muito influente, tendo contatos com alguns deputados, além do próprio José Sarney. O blog julga que talvez tenham dois Ferreiras envolvidos porque a polícia escreve: “A respeito do pedido de Ferreirinha, ex-presidente do banco.”

Entres os políticos que estiveram envolvidos com a nomeação do funcionário da Infraero estão a deputada Eliana Pedrosa (PSD-DF) e diversas pessoas não identificadas pela polícia.  Por isso o blog defende que os áudios sejam mostrados para que possamos compreender melhor esse caso, que deveria ser investigado pela CPMI.

Rogério Amado Barzellay é um engenheiro que trabalhava no DNIT, foi superintendente de segurança aeroportuária e já assumiu a Diretoria de Operações da Infraero, considerada a mais importante do órgão. Rogério Barzellay foi nomeado nessa época para chefe da Unidade de Administração Geral da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

Rogério aparece num grampo conversando com Ferreira sobre ter nomeado veteranos da aeronáutica para investigar a vida do Governo do Distrito Federal e políticos do PSOL. Seria o brigadeiro Agostinho Shibata o responsável por esse dossiê?

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